terça-feira, 27 de novembro de 2007
Bem vindo ao nosso blog.....
É importante realçar que os jovens preocupam-se com a Sida. É um problema mundial e os jovens estão dispostos a aprender mais sobre as diversas formas de prevenção. Nós ao fazermos esta página queremos partilhar os nossos conhecimentos. Queremos também dar a conhecer às pessoas os cuidados que devem ter para prevenir a doença e poderem ajudar outros a saber mais e assim evitarem a doença.
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
As siglas SIDA
As siglas SIDA representam Síndrome da Imuno Deficiência Adquirida.
Síndrome - refere-se ao grupo de sintomas que colectivamente caracterizam uma doença. No caso da SIDA pode incluir o desenvolvimento de determinadas infecções e tumores, tal como a diminuição de determinadas células do sistema imunitário (de defesa).
Imunodeficiência - quer dizer que a doença é caracterizada pelo enfraquecimento do sistema imunitário.
Adquirida - quer dizer que a doença não é hereditária e desenvolve-se após o nascimento por contacto com um agente (no caso da SIDA, VIH)
Portanto, a SIDA (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida). É uma doença causada por um vírus, o vírus da imunodeficiência humana (VIH, ou HIV na língua inglesa) que ataca o sistema imunitário do nosso organismo, destruindo a nossa capacidade de defesa em relação a muitas doenças.
O doente infectado pelo VIH fica progressivamente débil, frágil e pode contrair várias doenças que o podem levar à morte.
Estas doenças normalmente não atacam as pessoas com um sistema imunitário que funcione bem, pelo que são designadas por “doenças oportunistas”.
A infecção pelo VIH é transmissível. No entanto, as formas de transmissão são conhecidas e, por isso, podem e devem ser evitadas.O diagnóstico de SIDA é feito por um médico através de normas laboratoriais e clínicas.
Vírus da Imunodeficiência Humana
O Vírus da Imunodeficiência Humana é o agente causador da SIDA, podendo ficar "invisível" no corpo humano. O VIH chega a ficar incubado por muitos anos, sem que o infectado manifeste os sintomas de SIDA.
O VIH actua nas células do sistema imunitário (responsável pela defesa do corpo). Depois de entrar na célula, o VIH começa a agir e integra-se no código genético da célula infectada (ADN).
As células mais atingidas pelo vírus são os Linfócitos T Auxiliares (CD4+), que são utilizadas pelo vírus para se replicar.
Conhecem-se dois tipos principais de vírus. O VIH-1 e o VIH-2, qualquer um deles é capaz de infectar os seres humanos e provocar SIDA.
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
transmissao da SIDA
O VIH não se transmite através de contactos usuais (aperto de mão, tocar, abraço, beijo social, etc.). Também não se transmite através de alimentos, água, espirros, tosse, insectos, piscinas ou casas de banho. Contudo, é preciso evitar entrar em contacto directo com sangue, sobretudo se as feridas abertas se situarem na superfície da pele. Os vírus do HIV provocam o contágio através de relações sexuais não protegidas, da maternidade e por ferida com instrumentos infectados ou transfusão de sangue e derivados infectados.
Uma pessoa infectada pode transmitir o vírus através de qualquer tipo de relação sexual não protegida - vaginal, oral ou anal. A mãe infectada pode transmitir o vírus ao filho durante a gravidez, parto ou aleitamento.
A troca de seringas infectadas ou a troca de outros objectos cortantes pode também permitir o contágio. Este contágio pode fazer-se também através de sangue, secreções sexuais e da mãe infectada para o filho.
Para que não fiques com dúvidas vamos falar-te de cada uma destas formas de transmissão.
SANGUE
Só transmite se estiver infectado e entrar dentro do nosso organismo.A principal causa de transmissão por esta via ocorre através da partilha de agulhas, seringas e outros objectos contaminados pelo VIH entre os toxicodependentes que utilizam drogas injectáveis.
Embora representem um menor risco, não devem ser partilhados objectos cortantes onde exista sangue de uma pessoa infectada, mesmo que esteja já seco. É o caso das lâminas de barbear, piercings, instrumentos de tatuagem e de furar as orelhas e alguns utensílios de manicura.Actualmente todo o sangue usado nas transfusões sanguíneas é testado antes de ser utilizado, pelo que não se deve ter medo destas situações. Também o dar sangue não é um problema, já que é utilizado material descartável e esterilizado.
SECREÇÕES SEXUAIS
As secreções sexuais de uma pessoa infectada, mesmo que aparentemente saudável e com “bom aspecto”, podem, com grande probabilidade, transmitir o VIH sempre que exista uma relação sexual com penetração - vaginal, anal ou oral - sem preservativo. O risco é maior em relações sexuais com parceiros desconhecidos, múltiplos parceiros sexuais ou parceiros ocasionais, situações em que o uso do preservativo é imprescindível (lembra-te que as aparências podem enganar). É importante ter sempre em conta que basta uma relação sexual não protegida com uma pessoa infectada (mesmo que aparentemente saudável) para o VIH se poder transmitir.
DA MÃE INFECTADA PARA O FILHO
Se a mãe estiver infectada, pode transmitir a infecção ao seu bebé através do leite. Mas não só: também pode transmitir o VIH ao filho durante a gravidez, através do seu próprio sangue, ou durante o parto, através do sangue ou secreções vaginais.
sistema imunitario
Tal como no caso de outras infecções, o sistema imunitário de uma pessoa infectada pelo VIH produz anticorpos contra este vírus, os quais são detectáveis no sangue através da realização de um teste simples. Quando estes anticorpos são detectados diz-se que uma pessoa é seropositiva.
Uma pessoa seropositiva pode não ter quaisquer sinais ou sintomas da doença, aparentando um estado saudável durante um período que pode atingir vários anos. No entanto, essa pessoa está infectada e, porque o vírus está presente no seu organismo, pode, durante todo esse tempo, transmiti-lo a uma outra pessoa.
A SIDA só aparece muito mais tarde e relaciona-se com a degradação progressiva do sistema imunitário e a concomitante baixa das defesas contra outras doenças que usualmente não afectam uma pessoa saudável. Assim, a doença SIDA - fase última de uma infecção que pode ter vários anos de evolução - só é diagnosticada quando aparecem doenças oportunistas ou quando determinadas análises clínicas têm valores alterados.
A duração do período que medeia entre a entrada do vírus no organismo e o diagnóstico de SIDA, depende dos cuidados/apoios que a pessoa tiver: evitar reinfectar-se, cuidados e higiene pessoais, acompanhamento e tratamento médicos adequados e apoio da família e amigos. Com a utilização correcta dos novos medicamentos que retardam a multiplicação do vírus e de medicamentos que previnem as doenças oportunistas, pode retardar-se o aparecimento da SIDA por mais anos. Por isso estes doentes devem seguir escrupulosamente as instruções do médico.